Review: Uriah Heep - Into the Wild

I think people who read our articles here may think that we are some kind of prog addicted due to the number of progressive bands we have reviewed so far. But no, we are not aficionados in prog metal and yes, heavy metal has recently released a lot of progressive bands. And the subject band of this review is not just another band in prog scene. It is Uriah Heep, the dinosaurs of prog metal!

I never understood they never had a huge success in US once they have a lot of references and characteristics in their music which reminds me of Deep Purple. And Deep Purple was a successful band there. Uriah Heep’s keyboards, their vocals and hypnotizing riffs… they have it all to make it. And it is, in my opinion, exactly because of this difficulty in US that put Uriah Heep in that segment of cult bands. No problem with that, most of the times it is better to be a cult band and do your job in a true manner instead of going with the flow. Uriah Heep also have an extensive career of almost 45 years and in 95% of band which last that long they had a lot of changes in their formation. Mick Box is the last original remaining member.    

Into the Wild is their 23^rd album and keeps alive that 70s metal flavor. I heard it 3 times and my perception is that it is a beautiful album but not spectacular. And my criteria to have that perception are comparison to their past discography. Not that I expected an album with 12 massive hits, but Uriah is a band that have elements to over attend our expectations.

And actually they attend it in songs like “I’m ready”, “Believe”, “Southern Star” and “Into the Wild”.  “I’m Ready” is a well structured song with a killing chorus, probably the best song in my opinion. “Believe” is a ballad with a positive message which has flavor of pop music but quite good to listen. “Southern Star” has the well-know backing vocals and nice guitar riff and base fingering. “Into The Wild” is a fast tempo song with an epic chorus which reminded me Gipsy, which is my all-time favorite song of Uriah Heep. A curious fact while I was listening is that more than once Bernie Shaw’s vocals reminded me Ian Gillan. Not all the time but they have a similar tone.

Bottom line: Uriah Heep job in Into the Wild was successful and the album worth a listen.

Hail to Heavy Crew,

Stein       

Acho que as pessoas que lêem nossos artigos aqui podem pensar que somos uma espécie de prog viciados devido ao número de bandas progressivas que nós analisamos até agora. Mas não, nós não somos aficionados em prog metal e sim, a cena heavy metal recentemente tem recebido lançamentos de um monte de bandas progressivas. E a banda analisada neste trabalho não é apenas mais uma banda de prog cena. A banda é simplesmente o Uriah Heep, os dinossauros do prog metal! 

Eu nunca entendi porque o Uriah nunca fez um grande sucesso nos Estados Unidos, uma vez que tem um monte de referências e características de sua música que me lembram do Deep Purple. E Deep Purple é uma banda de sucesso por lá. Os teclados do Uriah Heep, os vocais e riffs hipnotizantes... eles têm tudo para ser um sucesso por lá. E é, na minha opinião, exatamente por causa dessa dificuldade nos EUA que o Uriah Heep é colocado num segmento de bandas de cult. Nenhum problema com isso, na maioria das vezes é melhor ser uma banda de cult e fazer o seu trabalho de uma forma verdadeira em vez de seguir os modismos. Uriah Heep também tem uma extensa carreira de quase 45 anos e em 95% dos casos de bandas que duram muito tempo, eles tiveram também uma série de mudanças em sua formação. Mick Box é o último membro original remanescente. 

Into the Wild é o 23º álbum do Uriah e mantém vivo esse sabor de metal dos anos 70.Ouvi-lo 3 vezes e minha percepção é que é um álbum bonito, mas não espetacular.E os meus critérios para ter essa percepção são a comparação de sua discografia passada. Não que eu esperava um álbum com 12 hits massivos, mas Uriah é uma banda que tem muito mais elementos para atender as nossas expectativas. 

E realmente eles atendem em canções como "I’m Ready", "Believe", "Southern Star" e "Into the Wild". "I'm Ready" é uma canção bem estruturada, com um refrão matador, e é provavelmente a melhor música na minha opinião. "Believe" é uma balada com uma mensagem positiva, que tem um sabor de música pop, mas muito boa  de ouvir. "Southern Star" tem o conhecido backing vocals do Uriah e um agradável riff de guitarra somado a um dedilhado de base. "Into the Wild" é uma canção de ritmo rápido, com um refrão épico que me lembrou “Gipsy”, que é minha canção favorita deles. Um fato curioso, enquanto eu estava ouvindo é que mais de uma vez a voz de Bernie Shaw me lembrou Ian Gillan. Não o tempo todo, mas eles têm um tom semelhante. 

Bottom line: o trabalho do Uriah Heep em Into the Wild foi bem sucedido e vale à pena ouvir o álbum.

Hail to Heavy Crew,
Stein