sábado, 25 de setembro de 2010

Review - Accept Blood of Nations


Geralmente quando ocorrem situações de sucessão de vocalistas em grandes bandas ou técnicos do meu time de coração, penso em padrões de situações passadas. Por exemplo, quando eu ouvi sobre a volta do Accept sem Udo, sem pestanejar aliei a situação ao padrão situacional “a perda da essência do fundador”, acontecida no episódio 1 da saga tretas Sepultura. “Accept sem Udo é Sepultura sem Max” pensei.

Após ouvir Blood of Nations meu pensamento é “não é bem assim”. A perda da essência nesse caso é compensada pela boa surpresa que se chama Mark Tornillo. Honestamente nunca ouvi o trabalho do TT Quick, banda original de Tornillo e acho que deveria me aprofundar nas origens do vocalista. Apesar de em algumas músicas ter a impressão de estar ouvindo Andi Deris (Helloween e Pink Cream 69) e gostar muito do nosso estimado ex-vocalista, tenho que reconhecer que Tornillo possui um vocal versátil e oferece mais possibilidades que o vocal de Udo.

O álbum passou no teste de qualidade de speed metal e power metal com louvor. Blood of Nations está furioso com riffs rápidos e pesados, aliados a uma linha rítmica marcante e um vocal convincente. Destaques para Blood of the Nations, Teutonic Terror e Beat the Bastards. Além disso, a banda teve o cuidado em manter elementos característicos para que os fãs antigos não estranhem: os backing vocals no estilo épico que convidam o acompanhamento do público (bem legal), e o mal-gosto para capas de disco (não tão legal – chega a ser hilário). O que tentou se passar com essa capa ridícula é um mistério.


Boas perspectivas para a nova fase da banda. Fiquei curioso para ouvir como ficarão as músicas clássicas do Accept nessa nova fase. 


Hail to Heavy Crew,
Stein 

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