Geralmente quando ocorrem situações de sucessão de vocalistas em grandes bandas ou técnicos do meu time de coração, penso em padrões de situações passadas. Por exemplo, quando eu ouvi sobre a volta do Accept sem Udo, sem pestanejar aliei a situação ao padrão situacional “a perda da essência do fundador”, acontecida no episódio 1 da saga tretas Sepultura. “Accept sem Udo é Sepultura sem Max” pensei.
Após ouvir Blood of Nations meu pensamento é “não é bem assim”. A perda da essência nesse caso é compensada pela boa surpresa que se chama Mark Tornillo. Honestamente nunca ouvi o trabalho do TT Quick, banda original de Tornillo e acho que deveria me aprofundar nas origens do vocalista. Apesar de em algumas músicas ter a impressão de estar ouvindo Andi Deris (Helloween e Pink Cream 69) e gostar muito do nosso estimado ex-vocalista, tenho que reconhecer que Tornillo possui um vocal versátil e oferece mais possibilidades que o vocal de Udo.
O álbum passou no teste de qualidade de speed metal e power metal com louvor. Blood of Nations está furioso com riffs rápidos e pesados, aliados a uma linha rítmica marcante e um vocal convincente. Destaques para Blood of the Nations, Teutonic Terror e Beat the Bastards. Além disso, a banda teve o cuidado em manter elementos característicos para que os fãs antigos não estranhem: os backing vocals no estilo épico que convidam o acompanhamento do público (bem legal), e o mal-gosto para capas de disco (não tão legal – chega a ser hilário). O que tentou se passar com essa capa ridícula é um mistério.
Boas perspectivas para a nova fase da banda. Fiquei curioso para ouvir como ficarão as músicas clássicas do Accept nessa nova fase.
Hail to Heavy Crew,
Stein
Boas perspectivas para a nova fase da banda. Fiquei curioso para ouvir como ficarão as músicas clássicas do Accept nessa nova fase.
Hail to Heavy Crew,
Stein
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