segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Review – Blind Guardian At the Edge of Time

Por mais que você goste de uma banda dificilmente ela irá lhe agradar em todas as suas fases. É simplesmente impossível seguir uma qualidade seqüencial de Master of Puppets/Ride The Lightining/... And Justice for All (só pra citar um exemplo conhecido) por muito tempo. É quase que óbvio que num desses trabalhos ou num trabalho subseqüente, a banda irá perder num dos seguintes itens senão todos: punch, qualidade de som, bom-gosto, produção do álbum... etc, etc, etc.

Fiquei curioso em fazer um review da banda de Hansi Kürsch, primeiro porque não sou um ouvinte assíduo do gênero e segundo porque a seqüência dos dois últimos álbuns (A Twist in the Myth e A Night at the Opera) denotou a queda da qualidade citada acima. Lembrando que não ser ouvinte assíduo não significa não conhecer o trabalho da banda.

Minha impressão sobre At the Edge of Time, ficou em como o Guardian of the Blind se esforçou em fazer um álbum que soasse interessante tanto aos fãs quanto aos ouvintes ocasionais. Lembrou-me da primeira vez que ouvi Nightfall in Middle Earth e me surpreendi com a mistura de elementos medievais, músicas épicas, ótimos vocais e riffs bem estruturados. Minhas preferências no álbum ficaram com Sacred World (muito bem escolhida como abertura), Ride into Obsession (aqui eles atestam o estilo Blind Guardian com vocal e estrutura marcantes... me lembrou da Imaginations) e War of the Thrones (essa deixaria o projeto Blackmore’s Night com uma ponta de inveja pelo acerto no lirismo medieval). Porém nenhuma das demais músicas deixaram a bola cair e atestam uma média de qualidade bem superior aos dois últimos trabalhos da banda.

Resumo da história: álbum que agrada, bota o Guardião de volta a cena com qualidade dos seus grandes álbuns e vai garantir com certeza novo adepto num possível show aqui em Terras Brasilis.

Hail to our Heavy Crew,
Stein

Um comentário:

  1. Steinfather, tell me a story... nono, not one of those, a reeeeeal story... Yessssss, tell me about when you were a boy!

    ??? Eeeeeepa!

    Cara, interessante esse seu review. Pra falar a verdade, eu curti tanto a primeira música que fico repetindo-a over and over again...
    Escutei pouco as outras faixas, mas minha impressão geral é de que o disco é dos bons.

    E ouvi alguns dizerem que esse disco era um dos melhores do Blind. Discordo.
    E ouvi outro mesmo dizer que a primeira música demorava muito pra começar, meio que zombando dela. Discordo bis.

    E quanto ao parágrafo inicial do seu post, concordo plenamente, mas como o assunto é Blind, então me absterei desta discussão, por ora.

    Abs,
    Hedgegarth

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