Por mais que você goste de uma banda dificilmente ela irá lhe agradar em todas as suas fases. É simplesmente impossível seguir uma qualidade seqüencial de Master of Puppets/Ride The Lightining/... And Justice for All (só pra citar um exemplo conhecido) por muito tempo. É quase que óbvio que num desses trabalhos ou num trabalho subseqüente, a banda irá perder num dos seguintes itens senão todos: punch, qualidade de som, bom-gosto, produção do álbum... etc, etc, etc.
Fiquei curioso em fazer um review da banda de Hansi Kürsch, primeiro porque não sou um ouvinte assíduo do gênero e segundo porque a seqüência dos dois últimos álbuns (A Twist in the Myth e A Night at the Opera) denotou a queda da qualidade citada acima. Lembrando que não ser ouvinte assíduo não significa não conhecer o trabalho da banda.
Minha impressão sobre At the Edge of Time, ficou em como o Guardian of the Blind se esforçou em fazer um álbum que soasse interessante tanto aos fãs quanto aos ouvintes ocasionais. Lembrou-me da primeira vez que ouvi Nightfall in Middle Earth e me surpreendi com a mistura de elementos medievais, músicas épicas, ótimos vocais e riffs bem estruturados. Minhas preferências no álbum ficaram com Sacred World (muito bem escolhida como abertura), Ride into Obsession (aqui eles atestam o estilo Blind Guardian com vocal e estrutura marcantes... me lembrou da Imaginations) e War of the Thrones (essa deixaria o projeto Blackmore’s Night com uma ponta de inveja pelo acerto no lirismo medieval). Porém nenhuma das demais músicas deixaram a bola cair e atestam uma média de qualidade bem superior aos dois últimos trabalhos da banda.
Resumo da história: álbum que agrada, bota o Guardião de volta a cena com qualidade dos seus grandes álbuns e vai garantir com certeza novo adepto num possível show aqui em Terras Brasilis.
Hail to our Heavy Crew,
Stein
Steinfather, tell me a story... nono, not one of those, a reeeeeal story... Yessssss, tell me about when you were a boy!
ResponderExcluir??? Eeeeeepa!
Cara, interessante esse seu review. Pra falar a verdade, eu curti tanto a primeira música que fico repetindo-a over and over again...
Escutei pouco as outras faixas, mas minha impressão geral é de que o disco é dos bons.
E ouvi alguns dizerem que esse disco era um dos melhores do Blind. Discordo.
E ouvi outro mesmo dizer que a primeira música demorava muito pra começar, meio que zombando dela. Discordo bis.
E quanto ao parágrafo inicial do seu post, concordo plenamente, mas como o assunto é Blind, então me absterei desta discussão, por ora.
Abs,
Hedgegarth