Enfim o primeiro lançamento de 2011 a ser comentado nessas humildes páginas, e com certeza chega com grande estilo certamente para brigar pelas primeiras colocações entre os melhores do ano. Décimo terceiro álbum do Stratovarius e segundo sem Timmo Tolkki, que havia decretado a morte da banda em 2008, que se concretizada seria um pecado ao Powermetal, pois Elysium não existiria.
Sem dúvida a história do Stratovarius parece uma novela mexicana que deixaria Maria do Bairro no chinelo. São aproximadamente 16 músicos diferentes em 26 anos de banda! Um turn-over respeitável pra RH de call-center nenhum botar defeito. Por muito tempo Timmo concentrou toda criatividade da banda, o que acho péssimo, pois a composição e o estilo caem na mesmice com o tempo. E foi o que aconteceu ao Stratovarius. E com a saída do “dono” fico feliz que as composições agora são divididas, e que a banda não mudou radicalmente seu estilo. Aliás, a guitarra do Stratovarius ficou em muito boas mãos! Apesar da pouca idade, Matias Kupiainen demonstra qualidade e maturidade impressionante.
Polaris não me agradou tanto quanto o Elysium. Acho que a nova formação encontrou o som. Meu primeiro destaque fica por conta de Darkest Hours que é a faixa de abertura, e logo uma pedrada muito empolgante com levada clássica no estilo da banda e com letras e vocal excelente. Em termos de vocal e refrão orquestrado posso destacar também Lifetime in a Moment que provavelmente terá a participação da platéia nos shows da nova fase. As pedradas rápidas com solos e duetos abusando das escalas ficam por conta de Event Horizon e Infernal Maze, esta ultimamente que me lembrou muito SOS do álbum Destiny.
São composições muito boas, com muito bom gosto, mantendo o espírito e a essência das grandes composições anteriores, mas mostrando uma variação grande de andamentos muito interessante que, a meu ver antes não ocorria com freqüência. A faixa homônima é um exemplo crasso disso. Muito legal de ouvir e não se torna exagerada apesar da duração como em algumas músicas de bandas progressivas. Momentos excelentes de levadas de bateria, explosões de duetos entre guitarra e teclado, explorando o melhor de cada músico. Finaliza o disco de maneira que faz um resumo do trabalho, expõe as qualidades da banda e aponta uma a tendência dessa nova fase.
Negativamente ficam as notícias de que o baterista Jorg Michael luta contra um câncer de tireóide e que Kotipelto apresenta problemas nas cordas vocais, a ponto de cancelar o show de abertura ao Helloween em Paris. Parece que não faltam eventos conturbados na trajetória da banda. Espero que o céu clareie para o Stratovarius, pois a nova fase promete.
Hail to Heavy Crew,
Stein
Cara, essa Darkest Hour não é tudo isso. Darkest Hour que presta é a do MEGADETH!!!
ResponderExcluirEnfim, gostei do post. Tô ouvindo algumas músicas deste disco, e tenho que concordar que o T.Tolki foi substituído a altura. Kotipelto e J.J mandando mto bem! Ouvindo Infernal Maze, realmente, o refrão lembra SOS. Acho que as tônicas são iguais... Legal essa Infernal Maze! Anyway, vou continuar ouvindo. Esse disco já saiu nas lojas brazucas?
Ed
Bom, ouvi mais algumas faixas, e curti a faixa-título pra caramba! Exatamente como vc comentou. Mto boa! Essa música cabeira perfeitamente como trilha de fundo de uma apresentação do Cirque du Soleil, não acha? Eu particularmente acho a trilha sonora do Cirque du Soleil mto boa...
ResponderExcluirSó por essa faixa, acho que o disco vale a compra... Depois de tanta porcaria lançada, finalmente alguma coisa mais decente.
Nota: 8,0 caveiras (ainda não ouvi inteiro)
Eric, parabéns pelo review e pelo blog! Muito bom mesmo! Curto muito stratovarius, mas não cheguei a ouvir os álbuns pós Tolki. Vou seguir sua dica e ouvir esse aí primeiro.
ResponderExcluirGrande abraço!
Vitor.
Realmente concordo que o album polaris foi fraco fiquei decepcionado com os ultimos albuns e depois que lançaram polaris achei que era o fim da banda, mas realmente elysium me impressionou e mostra que a banda continua firme e forte
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