domingo, 9 de janeiro de 2011

Review - Gamma Ray To The Metal

Quando estava olhando os reviews de 2010 postados aqui no site me deparei com uma pequena gafe: esquecemos do Gamma Ray. Putsa, como fomos esquecer do grande Kay Hansen e de To The Metal? Falha grave. Fiquei bem interessado em fazê-lo uma vez que fazia muito tempo que não ouvia Gamma Ray. Queria checar as novidades e bateu uma saudade do Land of the Free e do Somewhere Out in Space. Mas o álbum em questão é o To The Metal, então vamos lá.

Como disse acima, não tenho acompanhado o trabalho da banda, portanto, não vou me ater a evolução ou comparações. O álbum me pareceu muito em linha com o som que conheço da banda. Tive as mesmas impressões que tive no Land of the Free e álbuns anteriores. Um álbum agradável, com levadas rápidas, refrões poderosos e letras cativantes. Aliás, as letras desse álbum me agradaram assim como os que ouvi anteriormente. Um exemplo é a boa To the Metal que é uma homenagem ao gênero bem digna. Vale a pena incluí-la na lista de odes ao Metal.

O álbum tem músicas muito interessantes. Começando por Empathy que é minha preferida após as 3 releituras que fiz do álbum. Típica música de Powermetal: muito cativante e poderosa. Posso colocar na lista das boas músicas Deadlands (belo dueto no solo e bela linha de bateria), Chasing Shadows (teclados que me lembraram Theocracy e boa letra), Rise (belo refrão e riff nessa!) e Shine Forever (bela linha de baixo de entrada e vocal matador de Hansen). 

O álbum inclui a participação costumeira de Michael Kiske ex-Helloween em All You Need to Know. Apesar da qualidade do parceiro e do bom histórico (Kiske participou nos vocais de Land of The Free), essa música não me agradou. Muito menos Time to Live que mais parece uma música Frankestein, uma aberração, uma música sem nexo e totalmente copiada. Começando o refrão que, em minha opinião é I Want it Out – Helloween descarado, terminando pelo solo que tem nitidamente pedaços do dueto de Burn do Deep Purple. Aliás, até na bizarrice o álbum me parece com os outros. Sempre sobra uma música no álbum do Gamma Ray que é muito nada a ver. Um exemplo é o cover de It´s a Sin. Shame on you, Kay Hansen!   

Vale a pena conferir o álbum. Não é nenhuma obra épica ou álbum histórico, mas vale o show. E por falar em show, se você tiver o interesse em passar suas férias ouvindo metal em alto mar e grana pra isso, o Gamma Ray está junto a outras 40 bandas num cruzeiro doido pelo caribe que está sendo oferecido por alguma CVC do metal americana. Segue link do cruzeiro aos fãs mais abonados: www.70000tons.com

Como esse que vos escreve não tem o fiapo necessário, fica aguardando uma aparição do Gamma Ray por Terras Brasilis em 2011. Talvez no Carioca Club algum dia desses. Feliz ano novo a todos! 

Hail to Heavy Crew,
Stein

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