Review: Saxon - Call to Arms

To hell with the books! Saturday night… is quality-time. Here I am back to the posts while I watch Mr. Steven Seagal as Nico Toscani in 1988’s Above the Law. That’s what I call old-school of action movies. Nico had just broken the arm of a fuckin’ drug dealer after being tortured by the mafia squad. Yeah man, kill them all!

Speaking in old-school the album chosen for tonight is Saxon’s new release Call to Arms. That sounds familiar… definitely originality is not the best adjective for Saxon’s recent release. Call to arms is a main title for lots bands. Let’s google it… hmmm let’s see… Angels and Airwaves, 30 Seconds to Mars, Manowar, World of Warcraft… wait, that’s not a band. No sign of Saxon in the first two pages of results. Bad choice Biff Biford.

Enough with the bullshit! Let’s do it.

First I thought it was an attempt of sound like a 70’s hard rock band… mainly in track “When Doomsday Come” which riff’s sounds like a half Perfect Strangers to me, and track “Balls to the working Man”, that could be a perfect Thin Lizzy ‘s song. Then I listened to the Orchestral version of Call to Arms and I asked myself: “Why the f… is Saxon playing with an Orchestra?”… Something is really wrong... no, wait… I started listening the end of the album… maybe they had got uninspired or they just made up some quick songs in studio to fill in the album.

After starting from the first track “Hammer of the Gods” I heard something that appeared to be the classic Saxon. Checklist: classic distortion is there… check. Speed palm-mute rhythm… check. Biff Biford vocals… check. Now we have a Saxon classic sound. Moving up to “Surviving against the odds” and “Chasing the bullet” we still got it. But in “Call to Arms” which gives the title to the album the classic sound is lost again. “Call to Arms” is an awkward mixture of Crusader with other Saxon songs we already heard with no inspiration at all.

Bottom line: Call to Arms is an average album with some good moments. That’s a Saxon album indeed but unfortunately not inspired.

Hail to Heavy Crew,

Stein

Pro inferno com os livros! Sábado a noite ... é tempo de relaxar. Aqui estou eu de volta para os posts, enquanto eu assisto Mr. Steven Seagal como Nico Toscani em Nico Desarmado e Perigoso. Isso é o que eu chamo de old-school dos filmes de ação. Nico acabou de quebrar o braço de um traficante de drogas depois de ter sido torturado pela equipe da máfia. Sim cara, mate todos eles!

Falando sobre old-school o álbum escolhido para esta noite é o novo lançamento do Saxon “Call to Arms”. Isso soa familiar... definitivamente a originalidade não é o melhor adjetivo para o lançamento recente do Saxon. “Call to Arms” é um título comum para muitas bandas. Let’s Google it... hmmm vamos ver ... Angels and Airwaves, 30 Seconds to Mars, Manowar, World of Warcraft ... espera, isso não é uma banda. Nenhum sinal de Saxon nas duas primeiras páginas de resultados. Má escolha Biff Biford.

Chega de besteira! Vamos fazê-lo.

Primeiro eu pensei que o álbum era uma tentativa de soar como uma banda de hard rock dos anos 70... principalmente na faixa "When Doomsday Come", que tem o riff parecendo uma meia Perfect Strangers, e a música "Balls to the working Man", que poderia ser uma perfeita música do Thin Lizzy. Então eu ouvi a versão orquestral de “Call to Arms” e eu me perguntei: "Por que diabos o Saxon está tocando com uma Orquestra?" ... Algo está muito errado... não, espera... eu comecei a ouvir o álbum pelo final... talvez eles tivessem começado sem inspiração ou apenas composto algumas canções rápidas em estúdio para encher o álbum.

Após o início da primeira faixa "Hammer of the Gods" eu ouvi algo que parecia ser o Saxon clássico. Mas vamos fazer um checklist por via das dúvidas: distorção clássica está lá... check. Velocidade de ritmo palm-mute... check. Vocal do Biff Biford... check. Agora temos um som Saxon clássico. Mudando para "Surviving against the odds" e "Chasing the bullet" ainda temos isso. Mas em "Call to Arms", que dá o título ao álbum o som clássico é perdido novamente. "Call to Arms" é uma mistura estranha de Crusader com outras músicas que já ouvi do Saxon sem inspiração alguma.

Bottom line: Call to Arms é um álbum médio com alguns bons momentos. Isso é um álbum do Saxon sem dúvida, mas infelizmente não inspirado.

Hail to Heavy Crew,

Stein

Review – Symphony X: Iconoclast

Another great release from this year. Iconoclast is definitely one of the best 2011 albums. Heavy and extremely aggressive, I think these guys, when they composed this album, probably they work up with the wrong foot, and they left home very pissed with the whole world. It’s quite interesting the Iconoclast theme. Apparently, this is about the dark side of technology, the oppression by the machines and the way human beings became hostages of them, and regards to a new behavior caused by social network stuff.

In my opinion, this is one of the best Symphony X’s albums. For some reason, they released 2 different versions of Iconoclast. Anyway, I strongly recommend to get the two-cd special edition version because it’s very hard to point a lousy song in here. For those familiarized with the band, there’s no need to say about Michael Romeo’s undeniable quality (guitars and band leader) who simply made a impeccable job here. However, the main highlight goes to Russell Allen. Several moments in this album, he reminds Ronnie James Dio, without losing his own signature voice. Well, he sounds like Dio, what else can I say? Great 2011 release, it worth every cent paid for it.

Dehumanized

CD1:

Iconoclast: Great! Great way to start the album. Unmistakable style, a legit Symphony X.

The End of Innocence: Great!

Dehumanized: Great! Somehow, it feels like Dio was here. Just listen to the chorus… Dehumaniiiized!

Bastards of the Machine: Awesome! Highlight for the lyrics. Very modern, there’re many bastards of the machine around. “Enslaved and hypnotized – chained to artificial lives, you’re the bastards of the machine”. There’s  a Dio presence here also…

Heretic: Awesome! Powerful and strong riffs. Nobody would bother you in traffic, just listen to ii very loud. People will be scared.

Children of a Faceless God: Good one. Interesting to notice that heaviness doesn’t need to come with speed. It can be heavy and slow or (not so fast) and still it’ll sound heavy.

When All is Lost: Awesome! Heavy solos, light solos, and a marking chorus.

CD2:

Electric Messiah: Awesome! One of my favorites.

Prometheus (I’m Alive): Good one.

Light Up the Night: Great! Aggressive from the beginning to the end.

The Lord of Chaos: yeah… ok. It’s doesn’t pick much of my attention.

Reign in Madness: Awesome! Several different moments in this song. Heavy prog metal of the best quality.

Mind-blowing album. Score: 10

Cheers,

Ed

Mais um grande lançamento de 2011. Iconoclast definitivamente é um dos melhores discos do ano. Pesado e extremamente agressivo, tenho a impressão que os caras, quando compuseram o álbum, acordaram com o pé esquerdo e saíram revoltados com o mundo. Extremamente interessante a temática do álbum. Aparentemente, Iconoclast trata sobre o lado negro da tecnologia, a opressão das máquinas e de como nos tornamos reféns da mesma, e a respeito de um novo comportamento determinado pela força das mídias sociais.

Na mina opinião, este é um dos melhores discos do Symphony X. Sei que por algum motivo, lançaram 2 versões deste álbum. Recomendo altamente pegar o cd duplo. Difícil apontar uma música que seja realmente ruim aqui. Para quem conhece, nem é preciso dizer a respeito da inegável qualidade de Michael Romeo (guitarras, e líder da banda) que fez um trabalho impecável neste álbum. Porém, acredito que o grande destaque aqui são os vocais de Russell Allen. Sem perder suas particularidades como vocalista, em diversos momentos neste álbum, por algum motivo os vocais me lembram o grande Ronnie James Dio. Preciso falar mais alguma coisa? Grande lançamento de 2011, o disco vale cada centavo pago por ele.

The End of Innoncence

Segue avaliação resumida do album.

CD 1:

Iconoclast:  Ótima! Belíssima maneira de começar o álbum. De cara, sabemos que é um Symphony X.

The End Of Innocence: Ótima!

Dehumanized: Ótimal! Dio baixou por aqui, basta ouvir o refrão pra comprovar. Dehumaniiiiiized!

Bastards Of The Machine: Sensacional! Me chama atenção aqui as letras da música. Muito atual, vários bastards of the machine por aí. “Escravizados e hipnotizados - acorrentados a vidas artificiais, you’re the bastards of the machine”. Dio incarnado de novo em algumas passagens.

Heretic:  Sensacional! Riffs extremamente poderosos. No trânsito, outros motoristas se afastarão quando tocar isso no seu rádio. Entregadores de jornais, vendedores de doces, mendigos e ladrões, ninguém vai se aproximar. Ouça com o volume no máximo...

Children Of A Faceless God: Boa. Após uma seqüência hiper violenta de 5 músicas, eis aqui uma música um pouco, mas só um pouco mais calma. Interessante notar que o peso da música não implica em ser rápido.

When All Is Lost: Sensacional! Partes calmas, solos pesados, solos cadenciados e um refrão marcante.

CD 2:

Electric Messiah: Sensacional! Uma das minhas favoritas do álbum.

Prometheus (I Am Alive):  Boa.

Light Up The Night: Ótima. Nervosa do início ao fim.

The Lords Of Chaos:  é… Ok. Talvez a música que menos me chamou atenção. 

Reign In Madness: Sensacional! Vários momentos diferentes nesta música. Prog metal da melhor qualidade.

Nota 10.

Top 5 most cool and scary Black & White face metal dudes

Yeah, they all look the same. Even when they’re on color or B&W tv, they all look the same. Here is a top 5 list of the best B&W faced metal guys. It’s kind of funny the way these guys look. I think there was one day, and then suddenly they decided to dress up like an evil-satanic-crazy-skinny-panda-bear from hell. And somehow they’re always pissed, most of all, the scandinavian ones.

Anyway, there’re no specific criteria for this list, I basically compiled a few and most well-known artists and posted it. Here we go:

Gene Simmons (Kiss): Kiss concerts are one of the most fun of rock&roll universe. Fireworks, shooting rockets, pyrotechnics and band members literally flying through the stage make Kiss concerts a spectacular show! Gene Simmons himself is a true showman. The way he looks like a demoniac clown from hell is quite scary, mostly when he turns his eyes and begin to spill blood, showing his nasty tongue. First place goes to him, due to his pioneering and historical value to rock & roll.

King Diamond: One of the most iconic dudes in Heavy Metal scene! He has an unique vocal range that very few can really do it. His voice is simply unmistakable, you can be 100000 miles away, and when he screams probably you’ll recognize: it’s the King! Despite his great voice, I think he tries to be a scary metal dude, but his lame lyrics are more funny than any other thing. Well, maybe some kid would be frightened about it. Nevertheless, I really appreciate his songs (solo and with Mercyful Fate).

Abbath Doom Occulta (Immortal):  From Norway, here is one of the founding members of the norwegian (from Bergen) black metal band “Immortal”. His real name is Olve Eikemo, and according to Wikipedia he was a great Kiss fan when he was younger. The thing is that this guy and the next ones of the list are truly scary. Look their names! What the f*ck! I don’t know much about Norway, but somehow some of the best black metal bands come from there, and around. Maybe Satan is Scandinavian, who knows?

Infernus (Gorgoroth): Here is a tiny excerpt from their website – “After making a pact with the Devil in 1992, Infernus founded Gorgoroth, an early Norwegian black metal….” . Yeah… His name wasn’t enough (his true name is Roger), he has this wicked look and he is a real Satanist. A real badass. Bad to the bone. Well… he made a pact with the devil. What else should I say? I think one day he’ll find some light in his norwegian catacomb, and hopefully he won’t meet anyone like John Constantine. This is a really sick video… Discretion is advised.

Shagrath (Dimmu Borgir): Stian Tomt Thoresen is the real name of Shagrath. Shagrath has said this about his stage name: "Shagrath is an orc demon from the book Lord of the Rings. I chose the name thirteen years ago, so it's kinda crappy that Lord of the Rings has become so big now. Fortunately it [the name] didn't get that much attention in the movie, so it turned out all right”. Yeah… Another lad who took inspiration from evil stuff.  Anyway, despite the satanic crap, I think it’s pretty interesting the way Dimmu Borgir mix Symphonic material to their extreme aggressiveness.

And this is it. It’s worth mentioning artists such as Marduk, Euronymous (Mayhem), Cradle of Filth Rob Zombie, Marylin Manson, among others.

Cheers,

Ed

Review - Almah: Motion

Belíssimo lançamento de 2011. Assim como os trabalhos anteriores do Almah, Motion é mais um belo trabalho que agrega sonoridade e musicalidade inovadora para o heavy metal. Aliando melodia, virtuosismo e muito peso, Motion revela um amadurecimento notável na banda. Aparentemente despreocupados em se prender a uma determinada vertente heavy metal, em seguir a mesma fórmula Power Metal de sempre, o Almah assume o risco em simplesmente fazer boa música. E funcionou!

O álbum é simplesmente espetacular. Um misto de peso, agressividade e melodias.  Muito interessante ouvir Edu mandando guturais em “Zombies Dictator”, ou toda a versatilidade e alcance vocal em “Trace of Trait”, por exemplo. Fantástico trabalho dos integrantes da banda, guitarras, bateria e o sensacional baixo de Felipe Andreoli.

Almah: Motion - Trace of Trait

Vamos à avaliação do álbum, com comentários:

1. Hypnotized: Refrão marcante que martela na cabeça por um bom tempo. Gostei do riff, apesar de achar que enjoa rápido. Nota 8.
2. Living And Drifting: Sensacional! Sem comentários, a música é fantástica do começo ao fim. Nota 10.
3. Days Of The New: Boa melodia, cadenciada, belo trabalho nas guitarras. Nota 9.
4. Bullets On The Altar: Gostei bastante desta baladinha, mas pra mim ela serve de um preparatório pras músicas que estão por vir... Nota 8.
5. Zombies Dictator: Muito boa! Pesada, nervosíssima! Edu mandando um guturais, mto bom! Riffs complexos, baixo marcado com guitarra, muito legal! Nota 10.
6. Trace Of Trait: Nem sei o que dizer a respeito desta faixa. Nota 10. E a variação vocal nesta música???!? Destaque ainda para as transições rápidas guitarra, baixo, batera. Nota 10.
7. Soul Alight: Acredito que esta música seja um dos exemplos da maturidade musical do Almah. Peso, agressividade, e calmaria em sequência.Boa variação sonora. Nota 9.
8. Late Night In ’85: Por algum motivo, esta música me lembra Stone Temple Pilots. Ou uma trilha sonora de filme, não sei dizer. Algo sinestésico, uma mistura de sensações. Nota 10!
9. Daydream Lucidity:  Outra faixa sensacional! A virtuose e peso das guitarras, sobretudo do baixo de Felipe Andreoli são os grandes destaques. A pegada é bem prog metal, pesada, fantástica! Estava dirigindo de madrugada com o som no máximo, que som! O disco poderia terminar aqui que já estava de bom tamanho. Nota 10.
10. When And Why: Mas pra finalizar com chave de ouro, tem esta ótima balada acústica. Edu cantando com muita naturalidade, belíssima canção. Nota 10.

Independentemente do momento profissional de Edu Falaschi, que parece ser um pouco conturbado diante tantas notícias e rumores veiculados ultimamente (de fato, a apresentação no Rock In Rio deixou a desejar, e muito), é inegável seu talento. Motion é mais uma prova disso (na verdade, ele não precisa provar nada, o trabalho fala por si só).

Diferentemente dos xiitas que insistem em comparar artistas e bandas, deixo registrado todo meu apoio para o ótimo Edu Falaschi e, não menos, ALMAH. O heavy metal precisa de trabalhos como Motion. Parabéns pelo ótimo álbum! Nota 10!

Cheers,

Ed

Great release from this year. As well as Almah’s previous albums, Motion is another beautiful work, adding innovating musicality to heavy metal gender. This album reveals a notorious evolution, a more mature aspect from the band, binding virtuosism, heaviness and melody all together. They seem to be a little reckless as regards following the well-known power metal formula. The band simply took the risk to concentrate efforts to make good music. And it worked!

Motion is spectacular. A mix of aggressiveness and melodies. To see Edu Falaschi (vocals) doing  gutturals on “Zombies Dictactor” is very interesting, as well all the versatility and vocal range on “Trace of Trait”, for instance. Fantastic job by the musicians, highlight for the guitars, drums and sensational bass work.

Here is the album valuation, with some comments:

1. Hypnotized: The chorus keeps hitting your head for a while… Anyway, I enjoyed the main riff, although I feel this song would bore me real quick. Score 8.
2. Living And Drifting: Terrific! No comments, fantastic from the beginning to the end. Score 10.
3. Days Of The New: Good melody, rhythmic, beautiful guitar job. Score 9.
4. Bullets On The Altar: Kinda like this ballad, bur for me, this is Just a warming for what’s next to come... Socre 8.
5. Zombies Dictator: Great! heavy, really nervous song! Edu’s doing gutturals! Nice! Complex riffs, bass & guitar synchronized, very cool! Score 10.
6. Trace Of Trait: Dunno what to say... Score 10. What to say ‘bout the vocal varitions here? Yet, highlight for the very fast guitar, bass and drums variations. Score 10.
7. Soul Alight: This is one example of the band’s maturuty regarding musicianship. Heaviness, aggressiveness and traquility in a row. Score 9.
8. Late Night In ’85: Somehow, this reminds me Stone Temple Pilots. Or some movietrack, I don’t know. A mix of sensations, synesthetic. Score 10!
9. Daydream Lucidity: Another sensational song! The main highlight are the guitar’s heaviness and virtuose, mostly Felipe Andreoli’s bass. Very prog metal, heavy, fantastic! I was driving at night, with the sound as loud as hell, while listening to it. What a sound!The álbum could end here that would be enough. Score 10.
10. When And Why: But, finishing with honors, there is this great acoustic ballad. Edu is singing naturally, awesome song. Score 10.

Despite the Edu Falaschi’s professional momentum, that seems to be a little troubled with several news and rumors lately (indeed, Rock in Rio concert was unsatisfying, a lot), his talent is undeniable. Motion is a proof of it (in fact, he doesn’t need to proof anything, his work speaks for itself).

Unlike the Shiite fans that are used to compare bands and artists, here is a testimonial wishing  all support for this great artist Edu Falaschi, and not less ALMAH. Heavy Metal needs albums like Motion. Congrats for this awesome work!

Cheers,

Ed