quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Review - James LaBrie Static Impulse


Acredito que este seja o 2º disco solo de James LaBrie (sem contar o Mullmuzzler). Naturalmente, meu interesse neste disco é pelo fato de ser fã de Dream Theater, e de admirar a qualidade técnica de seus integrantes. Bom, pra quem espera algo parecido com DT, esqueça. Tanto o primeiro disco como este aqui tem muito pouco da complexidade de DT. Pra ser sincero, esperava um disco simples, com melodias simples, sem virtuoses de duelos guitarra-teclado, ou 10 compassos de solo impossível de baixo, ou ainda uma bateria de escola de samba consolidada em um set só.

Justamente pela simplicidade das músicas, o disco é interessante. Tão como o disco solo anterior de James LaBrie, Static Impulse mostra que sim, o DT tem a capacidade de compor músicas simples e agradáveis. Nada de músicas de 8952964 horas, ou coisas do tipo (não que eu ache ruim). O disco até tem vários solos interessantes, muito bem executados, mas o forte mesmo são as melodias que a banda conseguiu criar. Enfim, não vou entrar no mérito desta discussão.

No contexto do novo heavy metal que vem sendo tocado por aí (não vou chamar de nu-metal, ou qquer outra coisa), ao apertar play, o ouvinte provavelmente ficará assustado ao se deparar com um vocal gutural, nervoso, coisa de gente que tá de mal com a vida. Segundo o encarte do disco, quem faz o backing vocal é o Matt Guillory (Dali’s Dilemma, amiguinho do James LaBrie, e co-produtor do álbum). A tônica do álbum é essa, backing vocal gutural blended com a voz de James. Achei o resultado muito bom! Sei que tem muita banda nova que toca dessa maneira, mas não me consigo me lembrar dos nomes das bandas. No geral, curti bastante este álbum, sendo que destaco “Jekyll or Hyde”, “Over the Edge”, “I Need You”, “I Tried”, “This is War” (me lembra música agitada de videogame) e a última, “Coming Home” (parecida com uma balada do primeiro álbum, “Elements of Persuation”, muito boa por sinal, bem como este disco).

Bottom line: Particularmente, eu gostei bastante deste disco, é diferente do que estou acostumado a ouvir. Uma ótima renovação pra quem está bitolado em DT, é legal pensar que os integrantes são versáteis o bastante para criar coisas diferentes, de qualidade e acima de tudo, muito agradáveis. Apesar de não achar que o álbum tenha um hit, o tempo passa agradavelmente rápido ao se ouvir este cd.

Nota: 7 caveiras (porque não tem nenhum hit, se tivesse, a nota seria maior)

Ed

Last post de 2010. Logo em breve já tenho mais um review engatado... 
Desejo a todos Feliz Ano Novo e toda aquelas mensagens de blablabla! Boas Festas!
Hail Heavy Camerata! 

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