Review: Magnum – The Visitation

Sometimes I fell a little nostalgic when I start writing a review. That's because Magnum brings me good memories of the past and in this case there is a special context not just related to the band but about my uncle’s holy collection of heavy metal records. He had a very impressive collection of vinyl records and I used to expend the whole afternoon listening to those delightful long plays. My passion for Heavy Metal and Rock n’ Roll started at that time. The first record I stole was Machine Head, and then Black Sabbath Vol. 4 and I guess stopped in Razamanaz. There was also a Magnum album but I never had the opportunity of listening to it.

Time passed, my passion for heavy metal increased and I listened to Magnum and to tell you the truth I never felt that they were a reference among Metal bands to me. I always felt that Magnum was well-succeed experiment between the fusion of Uriah Heep (a lighter version) and something like Saxon sounds.  Nothing revolutionary but it was good music indeed. But in something I can’t disagree: the band has been lasting for a long time, which is extremely difficult due to all environment and situations a band can be involved with, and that their music keep improving in good quality.

The Visitation, their 16th album is another sample of that good quality and it brings us a well-shaped band after almost 40 years. This is a well produced album which includes powerful guitar works, energetic vocals and a participation of an orchestra in some parts.

My favorites were “Black Skies”, the well-chosen opening song with a heavy riff and a slight different perspective from what I have heard in the past, “Wild Angels” with a beautiful chorus, “The Visitation”, where we can find their long and traditional virtuosi solos, and “Doors to nowhere”, with another great solo. The vocal of Bob Catley provides a good impression in the listener and states the reference in terms of differentiate Magnum sound.

Maybe my previous concept about the band maybe biased my impression of the album. I heard good things about The Visitation from some friends such as January, 2011 best album but in fact I wouldn’t put it in these terms. In my opinion is a good album, it worth-a-listen but is not a “must-listen” album, unless you have never been in contact with Magnum music. In this case, it is an album to have a good first impression of Magnum music. Hope their efforts in Progressive scene keep the same for more years ahead.

Hail to Heavy Crew,

Stein

  

Às vezes eu sou um pouco nostálgico quando eu começo a escrever um review. Mas neste caso há um contexto especial não apenas relacionado ao Magnum, mas sobre a sagrada coleção de discos vinil de heavy metal do meu tio. Ele tinha uma coleção impressionante e eu costumava gastar a tarde inteira ouvindo aqueles maravilhosos discos. A minha paixão pelo Heavy Metal e Rock n 'Roll começou naquela época. O primeiro disco que eu roubei foi Machine Head, e depois Black Sabbath vol. 4 e eu acho que parou em Razamanaz do Nazareth. Havia um disco do Magnum, mas eu nunca tive a oportunidade de ouvi-lo.

O tempo passou, minha paixão pelo heavy metal aumentou e eu ouvi Magnum e para dizer a verdade eu nunca senti que eles eram uma referência entre as bandas de Metal para mim. Eu sempre achei que Magnum era um bem-sucedido resultado da fusão de sons do Uriah Heep (versão mais leve) e algo como Saxon. Nada de revolucionário, mas boa música de fato. Porém, há algo que eu não posso negar: a banda tem durado por um longo tempo, o que é extremamente difícil devido a todo o ambiente e as situações as quais uma banda pode ser envolvida, e que sua música continua melhorando em qualidade.

“The visitation”, o seu 16° álbum é outro exemplo de boa qualidade e que a banda está em forma depois de quase 40 anos. Um álbum muito bem produzido, que inclui um trabalho de guitarra poderosas, vocal energético e a participação de uma orquestra em algumas peças.

As minhas preferidas foram “Black Skies”, a bem escolhida música de abertura com um riff pesado e com uma perspectiva ligeiramente diferente em termos de som do que eu ouvi no passado, “Wild Angels” com um refrão cativo, “The Visitation”, onde os tradicionais solos virtuosos se fazem presentes, e “Door to Nowhere”, com outro grande solo. O vocal de Bob Catley me dá uma boa impressão e indica a referência para a diferenciação no som da banda.

Talvez o meu conceito pré-concebido sobre a banda, talvez tenha tendenciado a minha avaliação do álbum. Eu ouvi coisas boas sobre a visitação de amigos, como melhor álbum de janeiro de 2011, mas na verdade eu não o colocaria nesses termos. Em minha opinião, não é um “must-listen” a menos que você nunca estivera em contato com a música do  Magnum. Neste caso sim é um álbum para se ter uma boa impressão da banda. Espero que os esforços do Magnum na cena progressiva se mantenham os mesmos por mais anos pela frente.

Hail to Heavy Crew,

Stein

Review: Crowbar – Sever the Wicked Hand

Croooooowbar! They are back and howling for justice to southern US metal. Dragged Metal sound and a bottle of Jack Daniel’s! That’s it. Everything you need in an angry day. I have the impression that most of metal fans discover Crowbar through Pantera’s sound. That happened to me and most of my friends during that Pantera fever. And there was Melvins too. Good times. Well, I confess: I like Crowbar. Sue me.

I think Sever the Wicked Hand has the faster songs of Crowbar I ever heard. Some of those tempos got me confused about the band I was listening. In some parts of the album I had the impression of listening Blind Guardian (Crowbar’s fans are going to hate that) due the vocal tones. Well, I had exaggerated a little but some songs are faster. “The Cemetery Angels” is one of those and I would say the best song of the album. I noticed a little of Pantera with that cool repeated riff in the end of this song. “Protectors of the Shrine” is another song that worth a listen. 

Another aspect in Sever the Wicked Hand is that it seems to be an album in which Kirk Windstein try to exorcise some ghosts of his life. While I was listening and decided to do this review, I discovered that this is the first album after Kirk’s rehab of alcoholism. Then things matched specially while I was listening to “Cleanse Me, Heal Me” and I decided to listen to the album again paying more attention to the lyrics. And what I heard was a sincere and a painful portrait of a tormented life. Some songs were made in a healing purpose and they sounded as they were made to be. “A Farewell to Misery” is another great song in line with these impressions I had.

Despite the fact that Crowbar is a band I like the album is really good and worth a listen. The Doom metal is well represented with Crowbar and their new album. I would say it’s an album to compete with the best to come in 2011. According to my particular tradition I guess it fits very well in an angry day. I think Crowbar never toured around South America but it would be very interesting to have them howling in these lands.

Hail to Heavy Crew,

Stein

Croooooowbar! Eles estão de volta e gritando por justiça para o metal do sul dos EUA. Som de metal arrastado e uma garrafa de Jack Daniel's! É isso aí. Tudo que você precisa em um dia de fúria. Tenho a impressão de que a maioria dos fãs de metal descobriu Crowbar através do som de Pantera. Isso aconteceu comigo e com a maioria dos meus amigos durante aquela febre por bandas sulistas de metal dos EUA. E lá estava o Melvins também. Bons tempos. Bom, eu confesso: eu gosto Crowbar. Podem me processar.

Acho que “Sever the Wicked Hand” tem as músicas mais rápidas do Crowbar que eu já ouvi. Alguns desses tempos me deixaram confuso sobre a banda qual banda eu estava ouvindo. Em algumas partes do álbum eu tive a impressão de estar ouvindo Blind Guardian (fãs de Crowbar vão odiar isso) devido aos tons vocais. Bem, talvez eu tenha exagerado um pouco na comparação de bandas, mas algumas músicas são mais rápidas. "The Cemetery Angels" é uma dessas músicas e eu diria que a melhor música do álbum. Notei um pouco de Pantera nessa música com aquele riff legal repetido no final da música. “Protectors of the Shrine” é outra canção que vale a pena ouvir.

Outro aspecto em “Sever the Wicked Hand” é que ele parece ser um álbum em que Kirk Windstein tenta exorcizar alguns fantasmas de sua vida. Enquanto eu estava ouvindo e decidi fazer este review, eu descobri que este é o primeiro álbum após a reabilitação de Kirk do alcoolismo. Então com essa informação, especialmente enquanto eu estava ouvindo “Cleanse Me, Heal Me”, eu decidi ouvir o álbum novamente prestando mais atenção às letras. E o que eu ouvi foi um sincero e doloroso retrato de uma vida atormentada. Algumas músicas foram feitas com um propósito de cura e que para mim soaram como elas foram feitas para ser. "A Farewell to Misery" é outra grande faixa, em conformidade com as impressões que tive.

Apesar do fato do Crowbar ser uma banda que eu gosto, o álbum é realmente bom e vale à pena ouvir. O Doom Metal está bem representado com o Crowbar e seu novo álbum. Eu diria que é um álbum para competir com os melhores que virão em 2011. Segundo a minha tradição particular eu acho que o álbum se encaixa perfeitamente a um dia de fúria. Acho que o Crowbar nunca visitou a América do Sul, mas seria muito interessante tê-los uivando nestas terras.

Hail to Heavy Crew,

Stein

Review: Coldrain Nothing Lasts Forever

I can’t remember why or how I’ve reached to this band. As matter of fact, my first impressions were the best! And when I saw where they’re from, the more curious I became regarding the band. If I had to guess what country they’re from, I would never have known.

Coldrain is a japanese band, and I believe they have launched 2 studio albums and 2 more EPs. They’re not a traditional heavy metal band, it’s a kind of metal much more younger with great influences by nu metal. It sounds like that crazy mixed yelling, screaming vocals with decent singing. Short length songs, no virtuosism. It’s a worth to listen.  This music style seems to be growing exponentially, Coldrain has everything to make great success on western lands.  Among japanese bands, I believe they’re the main candidate to fulfill this conquest.

“Nothing Lasts Forever” was released in 2010, counting on 6 tracks. Absolute highlights for “We’re not alone” (opening soundtrack of the anime: Rainbow Nisha Rokubou no Shichini). Definitely, a great hit, that would play on the radio for a long time. This is a very good song, it has a very cool guitar base played on harmonic pick.  “Stuck”, “After Dark” and “The Youth” reveals (literally) the youth and originality of their sound, incorporating several elements of new metal tendencies (in a great way). Finishing the album, there’s a ballad “Miss You”. This song fits perfectly in any romantic movie soundtrack, such as those Jennifer Aniston films… Anyway, I wouldn’t be surprised if this song is a Creed song, or any of these bands gender.

As I said before, it’s a short length album, fast, innovative, and easy-listened. Worth a listen, truly recommended. Listen without any prejudice. yokusuisensuru!

Rating: 8,5

Edemo
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Não me lembro como e por qual motivo cheguei a esta banda. Mas o fato é que tive ótimas impressões no primeiro momento, e despertou-me mais curiosidade ainda ao saber da origem da banda. Se tivesse que chutar de onde esses caras vieram, jamais descobriria.

O Coldrain é uma banda japonesa, com 2 álbuns lançados, e mais 2 EPs. Não se trata de uma banda de heavy metal tradicional, é um som mais bem mais jovem, com claras influências de nu metal/emo. Então, é aquele esquema de som com vocais misto entre “berrados” e cantado. Músicas curtas, nada de virtuosismo. Porém, vale a pena conferir. Com um estilo musical que vem crescendo exponencialmente, eles têm tudo pra dar certo (no ocidente) e imagino que dentre as bandas japonesas atuais, o Coldrain é a que oferece maior potencial para alcançar o sucesso no Ocidente.

Nothing Lasts Forever foi lançado em 2010 e conta com 6 músicas. Destaque absoluto para “We’re not alone”, que é a música de abertura do anime “Rainbow”. Definitivamente um grande hit que tocaria horas e horas. A música é muito boa, tem uma base bem legal feita em harmônicos. Em “Stuck”, a cadência da música é diferenciada, “quebrada”, bem original para o estilo. As músicas voltam ao ritmo acelerado em “After Dark” e “The Youth” literalmente revelando a jovialidade da banda. O disco finaliza com a balada “Miss You” que definitivamente entraria em qualquer trilha sonora de um filme romântico, tipo daqueles com a Jennifer Aniston. Não ficaria surpreso se essa música fosse de alguma banda do tipo Creed ou afins...

Disco curto, rápido, inovador e fácil de ouvir. Recomendado! Ouvir sem preconceitos.

Nota: 8,5 estrelas

Review: Royal Hunt X

When we talk ‘bout Royal Hunt, we can’t deny the quality of their members. In X (band’s tenth album) this quality confirms through unique riffs, keyboard-guitar duet solos, very-well executed arpeggios, and Mark Boals’ powerful voice. Personally, I think it’s very difficult any other new album to be better than the absolute mind blowing Paradox, but X has its qualities. Once again Andre Andersen shows his extreme skills as keyboardist and composer on this.

X is a mixed rhythm album, from hard rock, bluesy riffs through progressive metal. I took some time to get on this album. It feels like the band gather up to elaborate some compositions without any specific theme. It’s sounds more like a compilation of several singles. Despite of this, the album has its merits. Highlight for Mark Boals’ great vocal job (Yngwie Malmsteen – I really enjoy his bitching yelling style on “Liar” and “You don’t remember, I’ll never forget”, Ring of Fire, among others). We can clearly notice that his voice didn’t lose its potency throughout the years, when we listen to “The Well”. Also, the versatility of his vocal work can be truly appreciated on the great song “Shadowman”. Good impressions can be also be listened on “Back to Square One” that reminds 70’s/80’s rock songs, sounding like Deep Purple in a happier way and the beautiful ballad “The Last Leaf" with a piano introduction combined with the amazing Mark’s vocals. Almost closing the album, comes “Falling Down” sounding a little more like traditional heavy metal, faster, and with a strong chorus.

In my opinion, X’s greater sin is its exaggerated mixed style. The consequence of this is that we can’t remember the songs very well. It’s a good album, however there are any song that keeps playing on our minds.

Anyway, despite this commentary, it’s still worth to listen to this great band, absolute reference in progressive metal, unique musicians and great vocals (current and former members, Mark Boals and D.C.Cooper)

X Rating: 7,5

Ed

Quando falamos de Royal Hunt não se pode negar a qualidade dos integrantes da banda. Em X (o décimo disco da banda) esta qualidade se confirma através de músicas com riffs diferenciados, solos duetos guitarra-teclado, arpeggios muito bem executados, e a poderosa voz de Mark Boals.  Particularmente entendo que dificilmente algum disco irá superar o fantástico Paradox, porém X possui suas qualidades. Mais uma vez Andre Andersen mostra sua extrema competência no teclado e como compositor em mais um dos álbuns do Royal Hunt.

O álbum é um mix de ritmos, variando de pegadas mais hard rock, tons de blues, ao metal progressivo. Confesso que demorei a entender este disco. Tenho a impressão de que a banda se reuniu e elaborou as músicas sem que necessariamente elas se complementem como um álbum. Quero dizer, está bem longe de ser um disco temático. Parece mais uma compilação de diversos singles. Nem por isso, o álbum deixa de ter sua qualidade. Destaque para o ótimo trabalho vocal de Mark Boals (Yngwie Malmsteen – gosto muito do berro dele em “Liar”, e da gritaria frenética em “You don’t Remember, I’ll never forget”, e Ring of Fire). Podemos notar claramente que ele não perdeu a potência em “The Well”. Além disso, a versatilidade de sua voz pode ser apreciada claramente na ótima Shadowman. Destaco ainda a ótima Back to Square One – uma música que soa bastante anos 70 e 80, quase que Deep Purple, mas de uma maneira mais alegre, e The Last Leaf – uma balada com uma bela introdução com piano e a belíssima voz de Mark Boals. Praticamente fechando o disco, vem Falling Down, uma música com características mais metal, mais agitada, e com um refrão marcante.

Em minha opinião, o maior pecado deste álbum foi a grande mistura de estilos, de maneira exagerada. A conseqüência disso é não conseguir lembrar direito das músicas. É um bom disco, mas nenhuma música realmente fica presa em nossas mentes.

De qquer maneira, vale a pena dar uma escutada nesta ótima banda, referência absoluta em heavy metal com características progressivas, arranjos orquestrados, além de ótimos vocalistas (como D.C Cooper e o próprio Mark Boals).

Nota: 7,5

Review: Stryper - The Covering

In matter of Cristian Metal I am not really an expert but I have heard some good bands in this genre. Theocracy is one of those good bands I like but Stryper just for the fact of being a pioneer in genre has a remarkable value. They are respected in metal scene and I really like their sound. Their work is really consistent, has a good quality in terms of metal and Michael Sweet is also a talented singer.  

For “The Covering”, Stryper chose a delightful list of covers with a special tribute to the most charismatic character in Heavy Metal history: Ronnie James Dio. In the past they were touring for a long time which I consider marvelous and proves that there are no boundaries for good music. It should have been very interesting to listening DIO and Stryper in the same concert. And I thank Stryper for proving in “The Covering” that metal has nothing about fanaticism and closed minds… It’s a matter of respect.

As I said before the set list brings the best in terms of heavy and hard rock bands. I really enjoyed the way they play some of anthems of my adolescence. My favorites were “Shout It Out Loud” from Kiss, “Blackout” from Scorpions, “Lights Out” from UFO and “On Fire” from Van Halen, where Michael Sweet vocals shows its best performance. The honorable mentions (good but not the best of the album) are “Heaven and Hell” from Black Sabbath, “Carry on Wayward Son” from Kansas, Breaking the Law from Judas Priest and “Over the Mountain” which is a song often forgotten in list of Ozzy’s best songs. To finalize the album they chose “God” which I consider the most powerful song of their career. Good vocals, well written guitar duet in solo and a charismatic lyric are the trade mark of “God”.

I liked the album and I truly recommend it. I didn’t understand so much the cover proposal at first but then when I got the religious meaning it made sense to me.

Another aspect of the actual phase in Stryper career that called my attention is their well-behaved look without that Glam clothes and hair that marked the 80’s era. I think that age brings better taste in some cases and everybody has to evolve in life. Hope this evolution comes to Manowar too. Just a joke folks!

Hail to Heavy Crew,

Stein

Em questão de Cristian Metal eu não sou realmente um especialista, mas tenho ouvido algumas boas bandas do gênero. Teocracy é uma das boas bandas que eu gosto, mas Stryper apenas pelo simples fato de ser um pioneiro no gênero tem um valor extraordinário. Eles são respeitados na cena do metal e eu realmente gosto do som deles. O trabalho deles é realmente consistente, tem uma boa qualidade em termos de metal e Michael Sweet é também um talentoso cantor.

Para “The Covering”, Stryper escolheu uma ótima lista de covers com uma homenagem especial para o personagem mais carismático da história no Heavy Metal: Ronnie James Dio. No passado eles estavam em turnê por muito tempo o que eu considero uma situação exemplar e vem a provar que não há limites para a boa música. Deve ter sido muito interessante ouvir DIO e Stryper no mesmo concerto. E eu agradeço Stryper por provar em “The Covering” que o metal não deve ser relacionado a fanatismo e mentes fechadas... é uma questão de respeito.

Como eu disse antes o set list traz o melhor em termos de bandas de heavy metal e hard rock. Gostei muito da maneira como eles tocam alguns dos hinos da minha adolescência. Meus favoritos foram “Shout It Out Loud” do Kiss, “Blackout” do Scorpions, “Lights Out” do UFO e “On Fire” do Van Halen, onde os vocais de Michael Sweet mostram o seu melhor desempenho. As menções honrosas (bom, mas não as melhores do álbum) são “Heaven and Hell” do Black Sabbath, “Carry on Wayward Son” do Kansas, “Breaking the Law” do Judas Priest e “Over the Mountain”, que é uma canção muitas vezes esquecida na lista das melhores músicas do Ozzy. Para finalizar o álbum eles escolheram “God” que eu considero a música mais poderosa da carreira do Stryper. Um bom vocal, um bem escrito dueto de guitarras no solo e uma letra carismática são a marca dessa música.

Eu gostei do álbum e realmente recomendo. Eu não entendi muito a proposta da capa no começo, mas depois quando entendi o significado religioso, vi que faz sentido.

Outro aspecto da atual fase da carreira de Stryper que me chamou a atenção é o seu bem-comportado visual sem a roupa e o cabelo Glam que marcaram a década de 80. Eu acho que a idade traz um gosto melhor em relação a certos aspectos para alguns e penso que todos temos que evoluir na vida. Espero que essa evolução chegue ao Manowar também. Brincadeira pessoal, brincadeira...

Hail to Heavy Crew,

Stein

Review: Motörhead – The World is Yours

What to say about a band which has released a respectable mark of 20 albums? And what to say about a band which its frontman and founder is best known as God? I think at least we’ll have nothing to complain about this band. Motörhead is back with their 20^th album and believe me: “Nothing has changed”. Lemmy has a peculiar way to get things going and man, the guy knows how to make a Heavy Metal album.

So I started to think about what makes me so crushed about Motörhead music. Could it be the thunder sound of distorted bass? Lemmy’s evil voice? Or could it be the combination of thrash guitar players and animal drummers? I really think that is mix of it all. Motörhead tradition is to send a direct and true message through all these factors. And they do it since 1975. After all this we need to hail these guys.

But the negative point and main difference, in my opinion, between Motörhead and the others is marketing. The World is yours is a hell of an album! And these guys are touring for hundred years and most of the shows have a very low advertising. I really don’t understand why Motörhead has such few reviews. I really prefer to think that its fan’ profile is different than the others and they don’t need all these promotion to achieve new fans.

“The World is yours” has very good moments and it is a truly Rock n’ Roll album. Fast, furious, catchy sound and a lesson of what rock n roll is about. Lemmy putted his influence in Little Richards out in a thrashed way and has shown us that his guys and in top form. Lyrics are still rounding the same content of a pessimist future and cruel reality. And Lemmy also brings to light his “Born to Loose” stuff again (first song title and also part of classic Ace of Spades Lemmy’s tattoo). My combination of must listen tracks are “Outlaw”, “Brotherhood of Man” and “Devils in my Hand”. Outlaw and Devil in my Hand belongs to those killing songs that blows the fans heads out.  Brotherhood shows Lemmy’s March or Die voice which is one of my favorite features in Motörhead sound.

Bottom line: same formula, same quality, same respect for these guys.

Hail to Heavy Crew,

Stein

O que dizer sobre uma banda que consegue atingir a respeitável marca de 20 álbuns de estúdio? E o que dizer sobre uma banda cujo fundador e frontman é mais conhecido no mundo do Heavy Metal como Deus? Eu acho que ao menos não teríamos nada a reclamar dessa banda. Motörhead está de volta com seu 20º álbum e podem acreditar: “Nada mudou”. Lemmy tem uma forma particular de fazer as coisas e cara, ele realmente sabe como fazer um álbum de Heavy Metal.

Então eu comecei a pensar após ouvir “The World is Yours” o que me faz gostar tanto do som do Motörhead. Poderia ser o som apocalíptico do Rickenbacker distorcido? Seria a voz maligna de Lemmy? Ou poderia ser a combinação de guitarras thrash e baterias animais? Eu acho que deve ser a combinação disso tudo. Motörhead tem a tradição de mandar uma mensagem direta e verdadeira através de todos esses elementos e isso desde 1975. Acho que temos que tirar o chapéu pra eles.

Mas o ponto negativo e a diferença entre Motörhead para as demais bandas de metal é o marketing. “The World is Yours” é um baita álbum! E esses caras estão em turnês por quase cem anos e a maioria dos shows tem baixa promoção na mídia e outros veículos. Eu ainda não consigo entender porque o Motörhead possui tão poucos reviews de críticos especializados. Será que só porque a banda não vende como um Iron Maiden não merece tratamento igual? Eu ainda prefiro pensar que o perfil dos fãs é diferente dos demais, e não precisam desse tipo de “fidelização”.

“The World is yours” possui momentos muito bons e é um álbum de Rock n Roll de verdade. Rápido, furioso, músicas cativantes e uma lição do que é Rock n Roll. Lemmy colocou sua influência de Little Richards para fora e nos mostra que os caras estão em ótima forma. Letras ainda abrangem a mesma temática de futuro pessimista e realidade cruel. E Lemmy ainda traz seu “Born to Loose” novamente (nome da primeira faixa e parte da clássica tatuagem de Ace of Spades). Minha combinação de músicas favoritas são “Outlaw”, “Brotherhood of Man” and “Devils in my Hand”. “Outlaw” and “Devil in my Hand” pertencem a categoria de músicas que arrebentam a cabeça de fãs. “Brotherhood” traz a voz de “March or Die” de Lemmy que é uma das coisas que mais gosto na música do Motörhead.

Resumo da ópera: mesma fórmula, mesma qualidade, mesmo respeito por esses caras.

Hail to Heavy Crew,

Stein

Review: Circle II Circle Consequence of Power

Interessante como são os álbuns em que Zak Stevens está envolvido. Desde a época de Savatage, tenho a impressão que os discos são mais ou menos, porém sempre existe aquelas duas ou três músicas que salvam completamente todo o trabalho.

Em Consequence of Power (2010) não é diferente disso. Dentre todos os discos do Circle II Circle, entendo que este seja o mais fraco. Porém (ah... sempre tem o porém...) o disco se salva por 2 ou 3 faixas. Destaco aqui a faixa-título Consequence of Power, a quase-comercial Take Back Yesterday e a balada Blood of an Angel . Não sei por qual motivo, mas a música Consequence of Power me lembra muito um heavy anos 80, de uma maneira diferente que não consigo explicar. Enfim, gostei muito do trabalho da guitarra base nesta faixa. Riffs progressivos, certamente uma música que precisa ser ouvida.

No geral, gosto muito do trabalho do Zak Stevens, da maneira como ele desenvolve as melodias todas girando em torno de sua potentíssima voz. Quem não se lembra do magnífico trabalho vocal em “Chance” (Savatage - Handful of Rain) ou em “Burden of Truth”? De qquer maneira, voltando ao disco, recomendo ainda escutar a muito boa Take Back Yesterday e a belíssima Blood of na Angel, e só. Ouvi o disco repetidas vezes, dei várias chances pra ver se conseguia aprender a gostar de alguma outra faixa, mas no final só ficou essas na minha cabeça mesmo.

Burden of Truth e Delusions of Grandeur continuam sendo meus favoritos do Circle II Circle. Mas como escrevi anteriormente, o resultado de todas as 2 ou 3 músicas que se salvam de cada disco é impressionante e inquestionável . Uma coletânea de Circle II Circle certamente deveria ser discografia básica para quem curte prog metal.

Neste sentido a grande recomendação é assistir ao show do Circle II Circle! Se não vale pelo último disco, definitivamente e absolutamente vale pelo conjunto da obra!

Avaliação do álbum: Sem nota

Abs,

Ed